CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE MIRTILO, CULTIVAR CLÍMAX, INOCULADAS COM Azospirillum brasilense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Momoli, Lygia Werlang lattes
Orientador(a): Ayb, Ricardo Antonio lattes
Banca de defesa: Botelho, Renato Vasconcelos, Silva, Clandio Medeiros da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Departamento de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2685
Resumo: Também conhecida por blueberry, arándano ou uva-do-monte, o mirtilo se inclui no grupo de pequenas frutas. Muito apreciado pelo seu sabor exótico, valor comercial e suas alegações terapêuticas, sendo considerado como uma das frutas que fornece fonte de longevidade. Apesar da sua grande importância comercial em outros países, ainda é inespressiva no Brasil. O mirtileiro pode desenvolver associações com bactérias promotoras de crescimento vegetal. Essas associações estimulam a ampliação de sua zona radicular de absorção de nutrientes e, em troca, a planta fornece compostos fotoassimilados a esses microrganismos. Muitos estudos têm demonstrado que o Azospirillum brasilense estimula o desenvolvimento e a produtividade de várias espécies de plantas, muitas delas com grande relevância agronômica e ecológica. O presente trabalho teve como objetivo verificar a produção do mirtileiro e a qualidade físicoquímica dos frutos em função da inoculação com o Azospirillum brasilense (AZ) AbV5/AbV6 ativo e estéril, associado ou não com nitrogênio na região dos Campos Gerais no Paraná. Foram analisadas variáveis de crescimento como número de ramos vegetativos (RV), número de folhas (NF), área foliar (AF), número de frutos (NFRU), massa fresca (MF) e diâmetro dos frutos (DM), produtividade (PR), produção por planta (PP). Variáveis fisiológicas como taxa de fotossíntese (TF), condutância estomática (CE) e taxa de transpiração (TT). Analisou-se também as variáveis químicas dos frutos como: sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, teor de antocianinas (TA) e teor de polifenóis totais (PF). A inoculação com AZ favoreceu o crescimento de ramos vegetativos, aumentou o número de folhas e a área foliar das plantas inoculadas. A produção por planta e a produtividade das plantas inoculadas com o AZ foram superiores à produção da testemunha. T. AZ apresentou maior quantidade de frutos, com maior massa, porém com menor valor de sólidos solúveis. Condutância estomática no estádio de floração foi mais eficiente para AZ com nitrogênio, AZE com nitrogênio obteve melhores resultados na fotossíntese e eficiência do uso da água. As condições climáticas influenciaram a produção e a composição química dos frutos. Há necessidade de mais estudos sobre a interação do mirtileiro, Azospirillum brasilense e condições edafoclimáticas.