Desenvolvimento de novas formulações líquidas de inoculantes para Azospirillum brasilense Estirpes Ab-V5 e Ab-V6

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Mariana Sanches
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16169
Resumo: Resumo: Produtos biotecnológicos inovadores vêm sendo desenvolvidos e utilizados em práticas agrícolas como alternativas capazes de minimizar custos e reduzir impactos ambientais, mantendo e, em alguns casos, elevando os níveis de produtividade A inoculação de sementes de trigo (Triticum aestivum L) e de milho (Zea mays L) com as estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de Azospirillum brasilense representa uma tecnologia que tem contribuído para a sustentabilidade agrícola, com aumentos na produtividade de grãos e redução da aplicação de fertilizantes químicos Inoculantes líquidos são preferidos por agricultores, entretanto, a taxa de sobrevivência das bactérias em suporte líquido cai drasticamente nos primeiros meses de armazenamento, tornando necessária a realização de estudos a fim de se aumentar o tempo de vida celular nesse suporte O objetivo deste trabalho foi desenvolver formulações líquidas de inoculante com A brasilense estirpes Ab-V5 e Ab-V6, com altas concentrações celulares e que garantam a sobrevivência das estirpes por um período comercialmente viável, contendo células com qualidade fisiológica adequada Como aditivos protetores, visando prolongar a viabilidade celular das estirpes, foram avaliados trealose, glicerol, amido comercial, CMC e PVP Para a avaliação do crescimento celular, foi utilizado 1 mL do inóculo em Erlenmeyer contendo 1 mL de cada meio de cultura A incubação ocorreu a 14 rpm e 28 °C por 26 horas A concentração celular foi avaliada segundo a metodologia estabelecida pelo MAPA (Instrução normativa nº 3 de 21) para contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFC), com análise estatística pelo teste Tukey (p = ,5) para comparação entre as médias Foram realizadas, ainda, a quantificação de polihidroxibutirato (PHB) e avaliação da produção de biofilme produzido pelas estirpes em cada nova formulação desenvolvida Foi realizada a análise comparativa da taxa da sobrevivência celular em diferentes veículos de armazenamento Como etapa final as formulações que apresentaram melhor desempenho foram cultivadas em um fermentador piloto As quatro formulações avaliadas proporcionaram alta concentração celular de A brasilense e a adição dos protetores utilizados influenciou positivamente na manutenção celular Por apresentarem melhores resultados, as formulações FORM2 acrescida de amido e FORM4, acrescida de PVP, foram escolhidas para análise da produção de PHB e biofilme Os valores de concentração intracelular de PHB variaram entre 11,4% e 42% do peso seco da biomassa Essas duas formulações também foram favoráveis à produção de biofilme em ambas as estirpes, podendo atuar positivamente na manutenção da viabilidade celular Quanto ao uso de diferentes materiais para armazenagem dos inoculantes líquidos, foi observado aumento do tempo de viabilidade das células quando armazenadas em sacos plásticos de polietileno As formulações desenvolvidas foram capazes de promover alto crescimento celular das estirpes Ab-V5 e Ab-V6 de A Brasilense, tanto em escala laboratorial, quanto em escala piloto, quando cultivadas em fermentador