Aproximações e diferenças de meios jornalísticos independentes digitais com pautas sobre afetos e diversidades na América Latina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Luz, André Luiz Lucas da lattes
Orientador(a): Bianchi, Graziela Soares lattes
Banca de defesa: Tavares, Frederico de Mello Brandão lattes, Pereira, Ivan Elizeu Bomfim lattes, Amaral, Muriel Emídio Pessoa do lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
Departamento: Departamento de Jornalismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3107
Resumo: Realiza-se uma comparação entre o conteúdo dos meios independentes ‘Agência Presentes’, ‘Sentiido’ e ‘Revista Híbrida’ para refletir, principalmente, as diferenças no modo de tratamento aos acontecimentos que correspondem aos assuntos de gênero e sexualidade, também compreendidos como diversidades e afetos, respectivamente. Ambos os sites jornalísticos independentes (não comerciais) possuem uma linha editorial semelhante segmentada. Também considera-se que esse tipo de investigação colabora e está envolvida com os Estudos de Jornalismo com Perspectiva de Gênero. Com base na compreensão teórica sobre a Convergência Jornalística, aponta-se que, além dos usos de ferramentas digitais, deve-se conferir quais sentidos são desenvolvidos, ainda mais por tratar de meios com linhas editoriais posicionadas. A partir de uma análise exploratória e comparativa do conteúdo dos meios independentes (2017-2019/01), o estudo se justifica pela necessidade de averiguar modelos jornalísticos que podem problematizar a heterocisnormatividade compulsória para compreender seus processos específicos, enquadramentos, relacionamentos e/ou, até mesmo, construções estereotipadas. Os resultados revelam tendências de produção ligadas aos acontecimentos dos grupos sociais e demonstram como jornalistas reivindicam a defesa dos direitos humanos em rede digital, observadas pela evidência dos fatos que envolvem violência, religião e cultura. Verificam-se os países pautados, a natureza dos acontecimentos, as modalidades narrativas, os critérios noticiáveis, agentes e fontes, assuntos mais tratados e as identidades representadas para visualizar como os meios independentes problematizam questões sobre a diversidade e quais aspectos deixam de ganhar visibilidade específica.