Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LACERDA, Daniela Maria de |
Orientador(a): |
GOMES, Isaltina Maria de Azevedo Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/21304
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Resumo: |
A sociedade em rede trouxe uma superlativa liberdade de produção e compartilhamento de informações. Aliado a uma grave recessão econômica, esse fenômeno desencadeou uma grave crise na indústria midiática e impulsionou o surgimento de instituições jornalísticas digitais sem fins lucrativos, a serviço do interesse público. Nosso objetivo é analisar esse movimento no Brasil, identificando se e como essas organizações – criadas no início do século 21 no lastro da crise conceitual e financeira da grande imprensa – apresentam soluções para essa problemática e reconfiguram a prática do jornalismo no país. Tomamos como objeto de estudo seis projetos com declarada independência de anunciantes e foco em direitos essenciais da população: Amazônia Real, Cidades para Pessoas, InfoAmazonia, Jornalistas Livres, Marco Zero Conteúdo e Ponte. Avaliamos qualitativamente composição, atuação e produção desses grupos com base em questionários online respondidos pelos fundadores e na análise crítica de seus sites e páginas no Facebook. Como referencial teórico, partimos de estudos sobre inovação na mídia (JENKINS, 2009; LEWIS, 2015), a aceleração das transformações sociais (ROSA, 2009) e o impacto dessas revoluções em looping na comunicação (ANDERSON, BELL E SHIRKY, 2012; KOVACH E ROSENSTIEL, 2014; TENENBOIMWEINBLATT E ZELIZER, 2014). Constatamos que o jornalismo digital independente no Brasil recorre às tecnologias do presente para resgatar valores e procedimentos estruturadores da profissão no passado – sacrificados pela indústria midiática nas últimas décadas do século 20. O maior desafio: criar modelos de negócio sustentáveis. |