Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Gilmar Alves do
 |
Orientador(a): |
Gomes, Ricardo Zanetti
 |
Banca de defesa: |
Busato, Cesar Roberto
,
Ribas Filho, Jurandir Marcondes
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
|
Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2896
|
Resumo: |
A cada ano no Brasil, cerca de 300 mil mulheres recebem a indicação para serem submetidas a histerectomia, que só deve ser realizada, após esgotadas todas as possibilidades de tratamentos não invasivos. Para a realização de tal procedimento, conta-se com várias técnicas, quanto à via de acesso, tipo de sutura, e quais fios podem ser utilizados, pois esse tempo cirúrgico (sutura), é extremamente importante, devendo favorecer o restabelecimento tecidual e restaurar a função do local suturado o mais precoce possível. Os fios de sutura são fundamentais na prática cirúrgica e há grande diversidade de materiais com os quais são produzidos, propiciando a prática de técnicas diferentes para suturar, minimizando a reação tecidual, e diminuindo o tempo de realização da mesma. O objetivo desta pesquisa consiste em comparar a resposta inflamatória, estabilidade cicatricial, presença ou não de aderências ou deiscência de sutura entre os dois fios utilizados. Para a sutura com fio de polidioxanona, não precisa realizar nó na sutura, diferente de quando utilizado o fio de poliglactina 910 que precisa de nó para a estabilização da mesma. Foram realizadas 16 histerectomias abdominais em suínas, divididas em dois grupos, 08 utilizando fio de polidioxanona e 08 utilizando fio de poliglactina 910, na sutura de cúpula vaginal e aponeurose abdominal. Foram colhidas amostras sanguíneas nos préoperatórios, na histerectomia (D1) e na retirada de amostras da aponeurose e de cúpula vaginal (D9). Das amostras de sangue, foi realizado Hemograma completo, Dosagem de Fibrinogênio e de Proteína C Reativa, para avaliação da reação inflamatória sistêmica. Quando colhidas as amostras das aponeuroses, e das cúpulas vaginais, foi observada a presença ou não de aderências ou abcessos locais, e posterior envio do material para análise histológica, para avaliação de fibrose e encapsulação gordurosa, classificação e atribuição de índices aos achados histológicos, para posterior caracterização da fase do processo inflamatório. Após esse estudo, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois fios avaliados, e com isso, concluímos que quando o tempo para realização da sutura é relevante, como na histerectomia vídeo laparoscópica, a utilização do fio de polidioxanona para a sutura de cúpula vaginal é o mais indicado. |