Avaliação da função ovariana pós histerectomia total abdominal em mulheres no menacme

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Nahás, Eliana Aguiar Petri [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103068
Resumo: Avaliar a função ovariana, em mulheres no menacme submetidas à histerectomia total abdominal (HTA), por meio de parâmetros clínicos, endocrinológicos e ultra-sonográficos. Pacientes e Métodos: Estudou-se, prospectivamente, 61 mulheres, idade ≤ 40 anos, divididas em: G1, composto por 31 pacientes submetidas à HTA e, G2, por 30 mulheres normais. Critérios de inclusão: eumenorreicas, ovulatórias, não obesas ou fumantes, sem cirurgias prévias, sem uso de medicações ou de endocrionopatias, com FSH basal < 15 mIU/ml (duas ocasiões). Realizou-se dosagens de FSH, LH, estradiol (E2) e inibina B nos momentos basal, aos 2, 6 e 12 meses. O volume ovariano na ultra-sonografia (US), o Índice de Pulsatilidade (IP) das artérias ovarianas pela dopplervelocimetria e o Valor de Maturação (VM) na colpocitologia foram mensurados inicialmente e aos 6 e 12 meses. Resultados: Na comparação estatística inicial, os grupos foram homogêneos. Nas pacientes submetidas à histerectomia, aos 6 e 12 meses, ocorreu aumento do E2 e redução da inibina B (p<0,05), sem alterar FSH e LH. Ao US, observou-se aumento do volume ovariano e diminuição do IP ao doppler (p<0,05), quando confrontadas ao controle. Aos 12 meses ocorreu redução do Valor de Maturação (p<0,05) no G1. Ao final do estudo, apenas entre as pacientes histerectomizadas, encontrou-se que 12,9% (4/31) apresentaram FSH > 40 mIU/ml, estradiol < 20 pg/ml e inibina B < 5 ng/ml, compatíveis com falência ovariana. No grupo controle não alterou nenhum desses parâmetros. Conclusão: Nas pacientes submetidas à HTA ocorreu redução significativa da inibina B, sem alterações de FSH e LH. Houve aumento do volume ovariano e redução do índice de pulsatilidade, ao doppler. Esses resultados sugerem que, a histerectomia total abdominal acelere o declínio da função ovariana em mulheres no menacme.