Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sabrina Mariel Corrêa da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151583
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Resumo: |
Esta pesquisa sobre leito de secagem modificado com piso de blocos drenantes (wedge wire) foi desenvolvida em três etapas, sendo um acompanhamento em escala real com descartes de lodo aeróbio, outra realizada em escala piloto com descartes de lodo anaeróbio, ambos gerados em estação tratamento de esgoto sanitário (ETE), e a terceira etapa foi um levantamento de dados operacionais de alguns leitos com piso de blocos drenantes existentes no Brasil. O leito de secagem convencional de areia ainda é o método mais utilizado no Brasil para desaguamento de lodo em ETE de pequeno e médio porte. No entanto, devido ao aumento de fiscalização por órgãos ambientais, aumento de exigência por qualidade no tratamento de água e esgoto, custos elevados no gerenciamento, além de problemas com a eficiência de secagem final do lodo, odores e manutenção dos leitos, as empresas têm buscado alternativas de novas tecnologias, e/ou até mesmo por otimizações nos próprios leitos. Uma alternativa que tem se mostrado eficiente no desaguamento de lodos é o leito modificado com piso de blocos drenantes. Porém, ainda há pouca experiência com relação ao dimensionamento do leito, à sua operação e à sua eficiência por ser uma tecnologia pouca explorada no exterior e recém-chegada ao Brasil. Portanto esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desaguamento de lodo de esgoto em leito com piso de blocos drenantes nas fases de drenagem e secagem. A drenagem do lodo foi avaliada através da vazão de drenagem após filtração de lodo no bloco drenante, da redução de volume de lodo no leito e da caracterização da qualidade da água drenada. Já a secagem foi avaliada a partir da variação do teor de sólidos totais do lodo durante o período de secagem. Como é um processo natural de secagem, o acompanhamento das condições climáticas local foi realizada. Os resultados foram satisfatórios tanto para o lodo aeróbio quanto para o anaeróbio. Em relação a drenagem, após um dia do descarte de lodo no leito com piso de blocos drenantes houve redução em torno de 90% do volume para lodo aeróbio e 70% para lodo anaeróbio. Já o teor de sólidos totais final obtido na secagem variou de acordo com o tipo de lodo, volume, taxa de aplicação de sólidos e condições climáticas. O melhor resultado de secagem para o lodo aeróbio foi de 95,3% de sólidos totais em 36 dias de secagem, e para o lodo anaeróbio, o máximo atingido foi de 63,5% em 24 dias, em condições de secagem diferentes. |