Macunaíma: uma análise mitocrítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Yolanda Maria da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2488
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar a estrutura do imaginário simbólico da rapsódia Macunaíma: o herói sem nenhum caráter (1928), de Mário de Andrade, por meio das imagens míticas dos imaginários afro-brasileiro, indígena e europeu que se constelam na narrativa, como também a saga heróica de Macunaíma em meio à diversidade cultural brasileira. Para isso, seguimos as etapas de: catalogar as imagens da rapsódia, classificando-as como pertencendo ao regime diurno ou noturno da imagem, relacionando-as com os mitos e lendas da cultura indígena, afro-brasileira e europeia; buscamos identificar quais mitos se insurgem na obra para refletir sobre o Trajeto Antropológico trilhado na saga simbólica do herói Macunaíma em meio à diversidade dos imaginários da cultura brasileira. Assim, apoiamo-nos em uma análise simbólica de cunho hermenêutico, seguindo o método mitodológica proposta por Gilbert Durand (1983; 1988; 1995; 1996; 2001; 2002). Deste modo, ensejamos compreender o Trajeto Antropológico que a personagem se apoia para encarar as contingências traumáticas da vida, como as perdas de entes queridos, objetos amados, a desintegração do poder, a passagem do tempo e a chegada da morte. E, por extensão, este Trajeto Antropológico da personagem Macunaíma nos facultará uma leitura dos mitemas predominantes da Primeira fase do Movimento Modernista Brasileiro e, como, também, indicará a perspectiva cultural simbólica que cerceia o Movimento Modernista de 1922.