Do dominó às Máscaras: o jogo autoficcional na contística florbeliana
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3461 |
Resumo: | Esta tese discute e analisa a obra contística de Florbela Espanca pelo viés das escritas de si, com reflexões subsidiadas por críticos como Philippe Lejeune (2008) (2013) (2014), Doubrovsky (2014), Colonna (2004) (2014), Sébastien Hubier (2003), dentre outros. Pareceu-me útil, para o estudo da prosa florbeliana, usar o conceito de autoficção. A pesquisa demonstra como a poetisa alentejana transforma os acontecimentos de sua vida em ficção, sendo capaz de atuar como atriz do seu próprio espetáculo, num jogo literário que ora revela, ora disfarça a dor, e não descarta a “participação” do leitor na (re)construção dos sentidos. A leitura centra-se nos contos: “Mulher de Perdição”, “À Margem dum Soneto”, “O Dominó Preto”, “Amor de Outrora”, presentes em O Dominó Preto e “O Aviador”, “A Morta”, “Os Mortos não Voltam”, “O Resto é Perfume”, “O Inventor”, de As Máscaras do Destino. A metodologia de investigação, além de fundamentar-se nos já mencionados críticos que refletem sobre a autobiografia e autoficção, baseia-se em textos teóricos sobre autor/narrador, autor implícito, de Wayne Booth (1980), Maria Lúcia Dal Farra (1978), Roland Barthes (1975). Para além dos conceitos aqui mencionados, desenhei uma cartografia autoficcional de Florbela Espanca, evidenciando as múltiplas faces da poetisa calipolense. |