O erotismo metafísico na poesia de Gilka Machado: símbolos do desejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinheiro, Maria do Socorro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2724
Resumo: Esta tese apresenta um estudo sobre a temática do erotismo na poesia de Gilka Machado, enfocando especificamente o significado do erotismo experimentado pelo eu poético. A pesquisa centra-se na hipótese de que a experiência erótica não tem realização concreta, encontra-se numa realidade imaginária. O eu poético idealiza o ser amado e vivencia o erotismo num plano onírico. Sendo assim, nosso objetivo consiste em investigar, numa postura hermenêutica, como o erotismo está configurado, observando o comportamento reflexivo do eu poético em face do sentimento amoroso. Para tanto, nossa metodologia compreende o estudo dos poemas eróticos, verificando as construções simbólicas, imagens e metáforas, que estruturam a linguagem poética. Para a constituição de nosso corpus de análise, selecionamos os poemas de temática erótica nos livros Cristais Partidos (1915), Estados de Alma (1917), Mulher Nua (1922), Meu Glorioso Pecado (1928) e Sublimação (1938). A partir dos três diálogos de Platão (1956): O Banquete, Fedro e Fédon, estabelecemos o referencial teórico em diálogo com Bataille (2013), Octavio paz (1994, 1995,1998, 2012, 2013), Mircea Eliade (2013) e Rudolf Otto (2007). Ao observar as hipóteses finalmente apresentamos uma reflexão conclusiva de que o erotismo tem um significado transcendental filosófico. O eu poético vivencia um sentimento contemplativo manifestado no universo da linguagem.