Proteínas expressas durante a ontogenia do botão floral de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bezerra, Bárbara Belchior
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias - PPGCA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4287
Resumo: O algodoeiro é considerado uma das principais commodities mundial. No cenário nacional, devido ao seu valor econômico e social, o algodão ocupa lugar de destaque como uma das mais importantes culturas produzidas no país. O gênero Gossypium apresenta aspectos únicos quanto a reprodução e por esse motivo atrai o interesse científico. Estudos relacionados a identificação de proteínas presentes na estrutura reprodutiva do algodoeiro e os respectivos genes podem auxiliar o melhoramento de plantas para obtenção de cultivares com resistência a insetos. Neste trabalho, objetivou-se investigar as proteínas expressas no botão floral do algodoeiro em diferentes fases de desenvolvimento. Para estabelecer a melhor metodologia de extração de proteínas foram testados dois protocolos: TCA e TCA associado ao método fenol (TCA/Fenol), sendo o segundo o que ofereceu melhor resultado, motivo pelo qual foi escolhido para as análises. As proteínas extraídas foram analisadas por eletroforese em gel de poliacrilamida em presença de Dodecil Sulfato de Sódio (SDS-PAGE). As diferentes fases de desenvolvimento do botão floral (2 a 20 mm) apresentaram perfil proteico semelhante, mas com algumas bandas diferencialmente acumuladas. Um total de 34 bandas provenientes da eletroforese de botões florais com 2, 12 e 20 mm foram excisadas para análise por espectrometria de massas em AutoFlex III ToF/ToF, através de MALDI-TOF MS. Os espectros de massas obtidos foram analisados na base de dados MASCOT que permitiu a identificação de 241 proteínas acumuladas em botão floral de algodoeiro, 132 destas caracterizadas e com papeis celulares claros, contudo apenas seis apresentaram score significativo quando comparadas com os bancos de dados, são elas: ATP sintase subunidade alfa, mitocondrial; Fator de transcrição RADIALIS; Proteína F-box associada a FBD At5g56380; Proteína semelhante ao Retículo; Proteína portadora de acilo 2, mitocondrial; e Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase. A partir destes resultados é possível inferir aspectos funcionais do proteoma de botão floral de algodoeiro, bem como sua associação com fatores fisiológicos e metabólicos.