Protagonismo de crianças negras na educação infantil do campo: brincadeiras e igualdade de gênero
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Formação de Professores - PPGPFP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3782 |
Resumo: | Percebemos em nosso cotidiano escolar práticas discriminatórias, preconceituosas e inferiorizantes, esse quadro de agressões e negações de direitos, ainda pode-se acrescentar o racismo e outras práticas diretamente relacionadas às suas pertenças étnicas, afrodescendentes orientadas por um conjunto de regras sociais e padrão cultural que continua preso à concepção de que negras e negros são inferiores. Nossa pesquisa propôs a investigação, a partir da prática docente, do lugar das brincadeiras na promoção da igualdade de gênero e étnico-racial na educação infantil, e como essas podiam contribuir para o protagonismo de meninas/os negras/os, a partir da compreensão que a adoção de uma prática pedagógica adequada contribuiria para a construção das identidades de crianças negras protagonistas. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Yayá Tavares, no município de São Sebastião de Lagoa de Roça – PB, numa turma multisseriada de Maternal, Pré – I e Pré – II. Tratou-se de uma pesquisa-ação, e adotou a modalidade de pesquisa-ensino que torna o/a professor/a, um/uma pesquisador/a permitindo ao/a mesmo/a encontrar respostas que contribuam para a construção de um conhecimento ajustado a sua realidade, de modo que com os resultados obtidos possam (re)adequar a sua prática pedagógica viabilizando o aperfeiçoamento profissional. Para tanto, tomamos como aporte teórico as contribuições de Benevides (2009), Freire (2005), Louro (1997), Zanelli (2002) entre outros/as. A partir de nossa pesquisa elaboramos e propomos um caderno de orientações pedagógicas que dispõe de práticas, brinquedos e brincadeiras que promovem a igualdade étnico-racial e de gênero, bem como informações sobre tais temáticas, demonstrando a importância de tais questões na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Por fim, compreendemos que uma educação crítica e eficaz é aquela que produz conhecimento e propicia a construção de valores como respeito, empatia e fraternidade entre os sujeitos. |