Pacto diabólico [e outros pactos] em Grande Sertão: Veredas
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3275 |
Resumo: | Esta dissertação se ocupa em analisar o dito pacto diabólico, bem como os pactos entre as personagens, no romance Grande Sertão: Veredas (1956), de João Guimarães Rosa. A pesquisa é empreendida com aporte nas contribuições e discussões dos estudos de Agamben, Seligman-Silva, Suzi Sperber, Utéza e Albergaria. A obra aqui estudada se configura como uma abertura ao múltiplo, compreendendo elementos que fazem as noções de pactos remeterem a visões de religiosidades, ocultismos e a vínculos entre os personagens cujas existências são marcadas pelas incertezas de viver no sertão, contratos os quais se fazem e se revelam na teia narrativa. A discussão é feita a partir da conjectura de que é menos relevante responder se o instante do pacto nesta obra de Rosa efetivamente ocorreu e mais plausível de ser interpretado como reflexão em torno da condição humana, isto é, das vontades inerentes ao ser e do emaranhar das relações interpessoais. A hipótese, então, é que à medida que o romance é analisado, ressalta-se que o pacto de vida por Diadorim, o pacto de confissão com o narratário e os pactos de respeito e lealdade com mestres jagunços na obra de Rosa são reverberações do pacto diabólico, que tem tons tão peculiares na sua inventividade literária. |