Mulheres (in) submissas: a multiplicidade de perfis na obra de Lília Momplé
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4406 |
Resumo: | Esta tese discute a mulher na África a partir de conceitos alternativos ao Feminismo Ocidental, considerado, por alguns críticos, inadequado para expressar os anseios e receios da mulher no continente africano e recusado pela escritora Lília Momplé, autora das obras que compõem o corpus de análise, nomeadamente: Ninguém matou Suhura, Os Olhos da Cobra Verde (contos) e Neighbours (romance). Nestas obras é notória a opressão feminina por questões relacionadas à raça, classe e gênero, além do impacto da tradição, cujas práticas matrilineares persistem na região Norte de Moçambique, em oposição às patrilineares conservadas no Sul do país. Assim, a “geografia cultural” é imprescindível para sondar os perfis das mulheres (in)submissas, protagonistas e personagens secundárias, na obra de Lília Momplé, a partir de projetos libertários de escrita e de vivência, pois as vozes e letras femininas, ficcionais e reais, reivindicam autonomia no que concerne à forma e ao conteúdo das narrativas, bem como exigem uma perspectiva de abordagem da mulher que espelhe a realidade vivenciada. Por isso, evocamos a afrocentricidade como “orientação metodológica”; e o Mulherismo Africana como paradigma teórico, o qual é considerado apropriado, para tais discussões, por incentivar uma práxis libertadora das opressões de raça, classe e gênero, em consonância com a cultura africana, permitindo sondar a multiplicidade de perfis femininos e verificar o percurso trilhado da submissão à insubmissão, por meio do conceito de agência. |