Matemática no cotidiano de pessoas idosas (PIs): Memórias, saberes e práticas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2780 |
Resumo: | No contexto social brasileiro é crescente o número de idosos que demanda mudanças conceituais, procedimentais e atitudinais atreladas à educação, visando sua inserção em diversos espaços sociais ao resolverem problemas da vida cotidiana por meio das práticas de letramentos (leitura, escrita, números e operações). Esta pesquisa funda-se numa análise qualitativo-etnográfica e discute a Matemática aplicada no cotidiano de pessoas idosas (PIs), identificando saberes matemáticos por elas utilizados, em quais contextos e situações sociais. Tem-se como referência de análise narrativas de educandos idosos(as), alunos da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA), onde se realizou a observação participante com registros de depoimentos, entrevistas individual e em grupos focais, transcritos e publicados com autorização dos participantes. Nestas, identificam-se saberes matemáticos (geometria, estatística, grandezas e medidas etc.) por eles vivenciados em contextos sociais (banco, lojas, mercadinho, ambiente doméstico etc.) e aplicados em diferentes situações (vendas, saques, pagamentos, depósitos, transferências etc.) e a Matemática como estímulo à memória. As contribuições da Educação Popular, Educação Matemática, História Oral e Gerontologia Educacional nortearam esta discussão que, ao serem relacionadas às temáticas educacionais por elas narradas, revelam um fazer docente contextualizado na UAMA e referenciado coletivamente. Evidenciam questões teórico-metodológicas da Educação Matemática ao conhecer um processo de longevidade participativa, ativa e de protagonismo social, contribuindo, também, à reflexão da prática docente na escola, sobretudo na Educação de Jovens, Adultos (EJA) para onde, atualmente, convergem muitos educandos idosos(as). |