Diálogo dos mortos na narrativa africana: o insólito em Agualusa e Mia Couto.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2524 |
Resumo: | O tema central desta investigação visa discutir e analisar a presença do narrador póstumo nas obras O Vendedor de Passados (2004) e A Varanda do Frangipani (1997), respectivamente de José Eduardo Agualusa e Mia Couto, referenciando processos históricos que envolveram as duas nações sob o domínio de um colonizador comum, bem como avançando na avaliação do período pós-colonialista. Utilizamos os estudos acerca do insólito, pois é notável nas obras estudadas uma aptidão para as questões associadas às manifestações de elementos que se aproximam do realismo fantástico e do maravilhoso. As literaturas africanas de língua portuguesa investem em estratégias de construção narrativas que se apropriam do arcabouço mítico ancestral para gerar estranheza e, a partir da experiência insólita, abrir espaço à circulação de uma diversidade identitária e discursiva. Consideramos, ainda, que o narrador defunto resguarda a possibilidade de dar voz ao homem silenciado tanto pela morte, quanto por sua existência fraturada pelas sentenças imperialistas. Esta investigação se pauta pelo confronto dos estudos de literatura a partir da teoria pós-colonial, recorrendo ao pensamento de estudiosos como Tzvetan Todorov, Homi Bhabha, Edward W. Said, Inocência Mata, Francisco Noa, Joel Candau, Thomas Bonnici, Salvato Trigo, Paolo Rossi, entre outros. |