A semiótica do jasmineiro em Terra de Caruaru e Santa Rita, de José Condé
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3640 |
Resumo: | Esta dissertação se ocupa da análise da presença e ressignificação do jasmineiro nas obras Terra de Caruaru (1960) e Santa Rita (1961), do escritor caruaruense José Condé. Ancorados nas contribuições teóricas de Peirce (1997), Santaella (1983) (2005), Pignatari (2004), Plaza (2003), Duarte Júnior (2001) e outros, esmiuçamos as relações semióticas que inserem e modificam a leitura desse signo na literatura específica de um autor situado num espaço-tempo, mas que se volta constantemente para o passado. Partindo da hipótese de que a escrita meio sonhada meio vivida1, vinculada à memória e a criação literária, característica de Condé, seria o fator inicial da modificação das relações interpretativas do jasmineiro, reavaliamos as funções narrativas que o elemento exerce em cada enredo em particular e como cada relação estabelecida se torna fator constituinte de sua potencialidade sígnica no conjunto da obra do autor. Através do sensível e do simbólico, a obra condeana nos revela um campo de significação específico para a semiótica do jasmineiro, estando intimamente ligado a noções de lugar, identidade e pertencimento através dos seus aspectos sensíveis, especialmente o seu aroma. |