Subalternidade e dissidência feminina em protagonistas de contos torguianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cavalcante, Erica Dayana Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4438
Resumo: O objetivo desta pesquisa de Mestrado, que tem como corpus as obras Bichos (1996a) e Novos contos da montanha (1996b), escritas pelo português Miguel Torga, analisou as personagens mulheres em razão da subalternidade e da dissidência. Dessa forma, este estudo movimenta-se mediante a observação do comportamento das protagonistas-mulheres nas obras, as quais são questionadas pelo imaginário social a partir do estereótipo de mulher-anjo e de mulher-monstro, conforme apontam os estudos de Lisboa (1990). Para tanto, foi escolhido um conto de cada obra para verificarmos as contestações da feminilidade em torno desses perfis que estão inseridos nas narrativas “Madalena” e “O milagre”, ambos com protagonistas femininas. Demarcamos, então, a análise a partir dos estudos de Lisboa (1990), de modo a trazer evidências da representação da mulher no imaginário masculino, que ora reflete na subalternidade, ora na dissidência; e de Swain (1970), que traz contribuições a respeito da procriação, cuja temática é uma das causas da contestação feminina. A análise se deu utilizando, ainda, os estudos de Anido (1975); Bandeira (2019); Bíblia (2014); Bourdieu (2012); Cova e Pinto (1977); Chevalier e Gheerbrant (2020); Ferreira (2002); Fitzgibbon (2013); Foucault (1985); Lisboa (1997a, 1997b, 2000); Morais (2015); Saldanha (2015) e Spivak (2010).