Biologia e exigências térmicas de Diaspis echinocacti (Bouché, 1833) (Hemiptera: Diaspididae) e seu controle com extrato de sisal
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias - PPGCA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4434 |
Resumo: | A Palma forrageira é uma importante cultura que serve de suporte para a manutenção de atividades agropecuárias no semiárido brasileiro. Com caráter xerófilo, os gêneros Opuntia e Nopalea têm sido a principal fonte alimentar dos rebanhos, principalmente nos períodos de extrema seca. No entanto, a redução na produtividade da cultura tem se tornado um problema, em função do aumento de ataques e danos ocasionados por insetos-praga, como é o caso da cochonilha de escama, Diaspis echinocacti (Bouché, 1833) (Hemiptera: Diaspididae). O objetivo desta pesquisa foi estudar a biologia e exigências térmicas de D. echinocacti e seu controle com extrato de sisal. Os bioensaios foram efetuados no laboratório de Entomologia e em casa de vegetação da Embrapa Algodão, Campina Grande, Paraíba. As respostas biológicas e exigências térmicas de D. echinocacti foram avaliadas nas temperaturas constantes de 25, 28, 30, 33 e 35 °C, umidade relativa de 60 ± 10% e fotoperíodo de 12 horas em laboratório. Foram realizados dois experimentos para testar a eficácia de extrato de sisal contra a cochonilha de escamas da palma forrageira. O primeiro objetivou selecionar uma concentração de extrato do genótipo de sisal mais promissor para causar mortalidade em 80% da população (CL80) de ninfas móveis de primeiro instar de D. echinocacti e o segundo para determinar a eficácia do extrato selecionado contra ninfas, pupas e adultos de diferentes idades da cochonilha em laboratório e casa de vegetação. O período de desenvolvimento e a sobrevivência nos estágios de ovo, ninfa e pupa, ciclo de ovo-adulto, longevidade e fecundidade de D. echinocacti nos cladódios de palma forrageira variou com as temperaturas, sendo a faixa de 25°C e 30°C as mais favoráveis para esta cochonilha de escamas. O potencial de crescimento populacional de D. echinocacti foi maior nos municípios Barra de Santana, João Pessoa, Monteiro e Patos, Paraíba, Brasil. O maior número de gerações por ano de D. echinocacti, estimado para João Pessoa e Patos, indica que o cultivo da palma forrageira deve ser evitado nesses municípios. A concentração letal mais eficiente em causar mortalidade em 80% da população de ninfas móveis de primeiro instar de D. echinocacti foi obtida para o extrato do genótipo de sisal A. fourcroydes cv. Cabinho, seguido por A. sisalana cv. Tatuí 3. O extrato de sisal do genótipo A. fourcroydes cv. Cabinho foi responsável por causar mortalidade superior a 74% em ninfas, pupas e adultos de diferentes idades de D. echinocacti em condições de laboratório e casa de vegetação. No entanto, maior eficácia em causar mortalidade dessa cochonilha foi obtida após aplicações com óleo mineral isoladamente ou em mistura com o extrato de sisal. |