Tecnologias de georreferenciamento e genética molecular aplicados à avaliação da resistência de Aedes (Stegomyia) aegypti (L.) (Diptera: culicidae) ao Temefós
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Tecnologia Ambiental BR UEPB Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental - MCTA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1846 |
Resumo: | O uso frequente do temefós tem levado ao desenvolvimento de resistência a inseticida em Aedes aegypti, comprometendo o controle e favorecendo a transmissão das doenças por ele veiculadas. Assim, este trabalho teve como objetivo obter informações sobre a resistência ao temefós de populações de A. aegypti coletadas em municípios da Paraíba, visando subsidiar os agentes sanitários a desenvolverem estratégias de monitoramento e controle das populações deste vetor. As vinte e quatro populações estudadas foram coletadas nos municípios de Alagoa Grande, Alagoa Nova, Campina Grande, Esperança, Lagoa Seca e Serra Redonda, onde foram realizadas coletas de ovos utilizando-se ovitrampas, a partir de bairros com altos índices de infestação do vetor área A- e em bairros equidistantes a 500 m, 1.000 m e 1.500 m de distância da área A, constituindo as áreas B, C e D, respectivamente. Os ovos coletados foram levados ao laboratório para criação do mosquito, identificação e determinação do Índice de Infestação para Armadilha de Oviposição (IAO). Coordenadas geográficas de cada ponto de coleta foram obtidas, montada uma matriz de distância geográficas com o número dos quarteirões, o total de residências e/ou estabelecimentos positivos ou não. Os bioensaios de laboratório foram realizados com o temefós, do qual se determinou a dose diagnóstica. O homogenato protéico de larvas L4 foi submetido à eletroforese em géis de poliacrilamida 7,5%. Nesse estudo foi observado que o IAO foi elevado, acima de 20%. A maior incidência do vetor foi constatada para o bairro Catolé, área C do município de Esperança com IAO de 90%. Todas as populações foram submetidas à dose diagnóstica de 0,352 mg de i.a./L, onde obtivemos 0% de mortalidade. A maior CL90 foi verificada no município de Alagoa Nova, aproximadamente trinta e oito vezes o valor da CL90 para a população susceptível (Rockefeller padrão). Todas as populações estudadas apresentaram RR maior que 20, sendo, portanto, consideradas altamente resistentes. A atividade esterásica foi visualizada através dos substratos α e β-naftil acetato, possibilitando a visualização de seis regiões de α e β-esterase, denominadas EST-1 a EST-6. As populações caracterizadas como resistentes mostraram de duas a seis regiões de atividade esterásica, enquanto que a população suscetível foi visualizada apenas uma região de atividade. |