Nas telas do tempo, as memórias: Narrativas de mulheres sobre seus corpos e o envelhecimento
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3754 |
Resumo: | Como as mulheres que participa (ram) do grupo ―Experiência e Vida‖, do CRAS, no município de Boa Vista – PB, elaboram significados sobre os seus corpos, considerando os lugares subjetivados pela memória geracional e pelas questões de gênero, é a questão central desta dissertação. Para tanto, discute as memórias das infâncias e representações corpóreas que emergiram das narrativas, abordando as significações dos corpos nas juventudes, as subjetivações e identidades a partir das representações do envelhecimento. \Analisa os sentidos e significados dados a partir da narrativa de nove mulheres, baseando-se em suas histórias de vida, que foram obtidas através de entrevistas e observação participante. Para tal análise, o gênero e o corpo são tomados em uma perspectiva pós-estruturalista, considerando-os como construtos históricos e culturais, como territórios demarcados pelo poder e sobre os quais agem os dispositivos de controle. O corpo é pensado na relação ―corpo, capital e envelhecimento‖, como proposto por Goldemberg e ainda com as inspirações trazidas por Le Breton. A velhice é compreendida como construto heterogêneo e histórico, como aborda Debert. Outro conceito fundamental é o de memória, tomado na perspectiva de Albuquerque Jr., como ―invenção‖, como sendo múltipla, mutante, sujeita a vários deslocamentos. Ainda utiliza o conceito de experiência, conforme Larrosa, responsável por guiar a escrita, além de outros autores e teóricos. A discussão dessa investigação passa pelas memórias de infância até o estágio atual da existência das interlocutoras da pesquisa, tratando das memórias sobre os corpos, abordando as questões de gênero e envelhecimento. Da análise realizada, destaca-se as significações que envolvem o trabalho na infância, os brinquedos e brincadeiras, e uma não nomeação dos corpos na infância, na juventude os eventos corporais como a menstruação, são lembrados como uma ―marca‖ dessa fase. No estágio atual demonstraram preocupações com o processo de envelhecimento, com as doenças, a morte, mas trouxeram significações de ―liberdade‖, o que significou uma velhice menos incômoda e uma não reprodução passiva às referências corporais de gênero e de envelhecimento impostas, houve processos de burlas, recusas. |