Suporte social no trabalho e autoeficácia como preditores da qualidade de vida profissional em bombeiros militares
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2865 |
Resumo: | O trabalho de ajuda envolve tanto aspectos positivos (Satisfação por Compaixão) como negativos (Fadiga por Compaixão). A Qualidade de Vida Profissional (QVP) resulta do equilíbrio entre tais aspectos e remete a quanto o indivíduo se sente bem, internamente, por ajudar pessoas ou animais em sofrimento. O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto do Suporte Social no Trabalho e da Deterioração da Autoeficácia sobre a Qualidade de Vida Profissional em bombeiros militares. Foram utilizados os instrumentos: Escala de Qualidade de Vida Profissional (ProQOL-IV), Escala de Percepção de Suporte Social no Trabalho (EPSST), o fator Deterioração da Autoeficácia do Questionário de Saúde Geral (QSG-12), uma Ficha Sociodemográfica e um Roteiro de Entrevista. Os dados dos questionários padronizados foram lançados no programa Statistical Package for Social Science (SPSS) e aplicadas as análises estatísticas descritivas, de variância e de regressão. Para análise das entrevistas, foi aplicada a técnica de análise de conteúdo. Os resultados identificaram quatro grupos com os seguintes perfis de QVP: Apático, Estável, Deficitário e Moderado. Nestes perfis, a Satisfação por Compaixão (SC) prevaleceu; no entanto, o Burnout obteve escores elevados em dois perfis (Deficitário e Moderado), afetando 43,5% da amostra. Nas análises de regressão, o fator Deterioração da Autoeficácia se destacou como o melhor preditor direto do Burnout, explicando sozinho 23% da variância. O Suporte Informacional se destacou como segundo melhor preditor inverso do Burnout. Nas análises das entrevistas, foram identificadas duas categorias com conteúdos de vivências positivas no trabalho (Reconhecimento social do trabalho/profissão; Recompensas psíquicas) e uma categoria com vivências negativas (Relação com o trabalho e fontes de desgaste). Estas categorias corroboram, respectivamente, os resultados de SC e de Burnout encontrados na amostra. Observou-se que, apesar dos indícios de Burnout, os bombeiros não apresentam Fadiga por Compaixão. Prevaleceu entre eles elevada SC, podendo-se concluir que a QVP está resguardada na amostra, sendo sustentada pelo senso de competência, orgulho profissional e prazer em ajudar. É importante que a Corporação trace planos de combate ao Burnout e de manutenção da SC entre os bombeiros, investindo em treinamentos para incrementar a autoeficácia no trabalho, os relacionamentos interpessoais e a precisão das informações, visto que esses elementos se mostraram favoráveis à QVP dos bombeiros. |