Literatura na sala de aula: ressignificando cantos pelos encantos da poesia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Rômulo Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Humanidades - CH
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3716
Resumo: Este trabalho trata da pesquisa sobre a leitura literária na formação do leitor nas aulas de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. O objetivo esteve em verificar as potencialidades da poesia, enquanto leitura carregada de sentidos, para o desenvolvimento de competências leitoras na perspectiva do letramento. Justifica-se devido à observação de dificuldades relativas à compreensão da linguagem literária por alunos em processo de formação leitora, assim como pelo entendimento da importância do contexto no qual os alunos estão inseridos para fins de uma experiência de leitura de base crítica e contextualizada. Em função disso, a proposta tem por base a metodologia de oficinas de leitura para turmas de 9º ano do Ensino Fundamental. São objeto de leitura os folhetos de cordéis O apelo do concriz, de João Gomes Sobrinho (Xexéu), Os animais têm razão, de Antônio Francisco, como também, a canção Assum Preto, de Luiz Gonzaga, cuja temática está vinculada à relação estabelecida entre homens e animais. Esta pesquisa de natureza teórica e propositiva teve por fundamentos os estudos de Ferrarezi Jr. e Carvalho (2017), Lajolo (2009), Martins (1982), Zilberman e Rösing (2009), Brasil/BNCC (2017) quanto à leitura, seu processo de escolarização e a formação de leitores; Dalvi, Rezende e Faleiros (2013), Perrone-Moisés (2006) no que diz respeito à leitura de literatura na escola; Cosson (2019), Cosson e Paulino (2009), Zappone (2008) quanto às práticas de letramento; Jauss (1994), Iser (1979) sobre a estética da recepção; Mansoldo (2012), Garrard (2006), Derrida (2002) relativo à ecocrítica e a relação do homem para com a natureza e seres não humanos; Pinheiro (2008), Abreu (1999), Pinheiro e Marinho (2012) e Haurélio (2013) no tocante a literatura de cordel; Kleiman (2002), Pinheiro (2018), Cosson (2019) no que concerne as oficinas de leitura; entre outros. Conclui-se que o contato com o gênero cordel, em uma experiência leitora lúdica e criativa na sala de aula, contribui para o letramento dos alunos, possibilitando desenvolver além de competências leitoras, por meio da linguagem literária, uma visão crítica em torno do comportamento humano para com os animais, assim como a construção de uma visão ecológica do homem para com a natureza.