Do ocaso histórico à aurora narrativa: mobilidade e construção identitária no romance Meio Sol Amarelo de Chimamanda Ngozi Adichie

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Valécio Irineu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3972
Resumo: O mundo globalizado, marcado pela celeridade das trocas e fluxos, vem produzindo tanto um senso de desorientação quanto a emergência de novos atores sociais e diferentes formas de ser. Partindo de uma concepção dinâmica de cultura e adotando uma abordagem interdisciplinar, com contribuições de áreas como: Estudos Culturais (Eagleton, Hall); literatura pós-colonial (Bhabha, Said); estudos de identidade (Castells, Bauman), mobilidade (Cresswell, Urry,) e diáspora (Kenny, Al Deek), este trabalho investiga a recorrência de um padrão de deslocamento e construção identitária na obra de Chimamanda Ngozi Adichie. Defende-se a tese de que os protagonistas da escritora nigeriana seguem um percurso que tem início com 1) um afastamento do círculo familiar em direção a outro núcleo da família extensa; passa por 2) vivências em um grupo ou coletividade maior e culmina com 3) uma (re)integração à comunidade nacional. Após a análise, focalizada no romance Meio Sol Amarelo (2006), constatou-se que o padrão identificado recorre em toda produção da autora, desde as obras iniciais como For Love of Biafra (1998) até as mais recentes como o conto “Zikora” (2020).