Fatores envolvidos na sobrevivência de termitófilos fisográtricos: ninfas e tamanho do grupo do hospedeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Melo, Derick Lira Bezerra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5093
Resumo: Os termitófilos ao longo de sua evolução desenvolveram estratégias comportamentais para contornar o sistema de reconhecimento e defesa dos cupins, aproveitando-se suas colônias para sua sobrevivência como se fossem membros da família. Observações em campo e em laboratório consistentemente revelam uma maior abundância desses oportunistas em áreas dos ninhos onde a densidade populacional de cupins, ninfas e ovos é alta. Isso sugere que os termitófilos se beneficiam ao permanecerem próximos aos cupins imaturos dentro das colônias. Neste estudo, investigamos a hipótese de que as trocas alimentares entre cupins e termitófilos, assim como a sobrevivência destes invasores, são ampliadas com a presença dos cupins hospedeiros imaturos. Utilizando o cupim Constrictotermes cyphergaster e o besouro termitófilo Corotoca fontesi como espécies-modelo, observamos que as ninfas de cupins não influenciaram positivamente o tempo de sobrevivência dos besouros termitófilos. Além disso, não houve aumento significativo na frequência dos eventos de trofalaxia entre besouros e cupins na presença de ninfas. No entanto, ressaltamos que condições artificiais podem não reproduzir com precisão o que ocorre no ambiente natural. Portanto, ainda é incipiente afirmar qual seria o papel dos cupins imaturos no processo de coabitação das colônias por termitófilos, destacando a complexidade dessas interações e dos mecanismos envolvidos nessa coabitação.