Margens da existência e experiência religiosa N A terceira margem do Rio de João Guimarães Rosa
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Literatura e Estudos Interculturais BR UEPB Mestrado em Literatura e Interculturalidade - MLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1738 |
Resumo: | Este trabalho parte da compreensão de que a obra literária se estabelece como prática cultural e que se constitui incorporando estratos textuais e discursivos das mais variadas procedências, captados do ambiente sociocultural, engendrando um complexo tecido. Analisamos a obra A terceira margem do rio de João Guimarães Rosa, cotejando a filosofia existencial em Jean Paul Sartre. Focamos nosso olhar sobre as personagens principais, Nosso pai , Nossa mãe e o filho na perspectiva de identificar como se constituem em representações densas, complexas e profundas do ser humano em face da liberdade. A poética rosiana em A terceira margem do rio se desenvolve numa trama familiar narrada pela personagem o filho que registra os acontecimentos imaginados e observados por ele. No primeiro capítulo da dissertação embarcamos na canoa rosiana em busca de identificar a fortuna crítica da obra em analise. No segundo capítulo tratamos das poéticas de decisão da existência verificadas em Nosso pai , Nossa mãe e no filho e como constroem suas escolhas e decisões de Ser em face da liberdade. No terceiro capítulo tratamos em analisar o fenômeno religioso a partir de seus usos e dimensões, enquanto liberdade, contemplação e controle delineando o existir das personagens. Por fim, apontamos possibilidades de existência evidenciadas nas escolhas e decisões das personagens na permanente busca de se construírem a partir do si mesmo, instaurando dimensões aberta para a criação de novos e significativos mundos. |