A construção das ilhas artificiais chinesas e a política de risco nas disputas territoriais do Sul do mar da China
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA Brasil UEPB Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2937 |
Resumo: | Em 2014, satélites das Filipinas identificaram a construção de grandes estruturas artificiais pela China, em sete recifes, nas disputadas ilhas Spratly, no mar do sul da China. Era o começo do que se chamaria de reef-islandization ou construção de ilhas artificiais. Estas estruturas estão sendo projetadas a fim de atender, tanto demandas civis quanto militares. Para a esta última utilidade das construções artificiais, a China, tem promovido uma justificativa vaga, o que por sua vez tem contribuído para escalada de desconfianças e tensões, que tem atraído a atenção do mundo para o sudeste asiático. Diante deste cenário, o presente trabalho objetiva compreender se as ilhas artificiais são uma resposta de risco da China à dinâmica de segurança regional do sudeste asiático. Mediante a isto, três objetivos específicos serão apresentados: investigar quais fatores antecedentes tiveram força causal para fazer com que a China adotasse a política de construção das ilhas artificiais; entender a teoria do prospecto e suas principais definições, e a funcionalidade do modelo de legitimação política; descrever o que são essas construções artificiais e qual seu papel na política territorial da China. A pesquisa está pautada em uma metodologia qualitativa cuja linha de elaboração será desenvolvida através de duas ferramentas: descritiva e explicativo-exploratória. Somado a isto, serão utilizados instrumentos bibliográficos. Em suma, a dissertação será trabalhada ao longo de três capítulos: no primeiro capítulo será apresentadateoria do prospecto; o segundo capítulo abordará o contexto das construções artificiais e como a China se percebe no cenário de disputa atual. Partindo da analise de que se fazia necessário evitar futuras perdas à legitimidade do país, o terceiro capítulo abordará como a insatisfação da China frente ao status quo da disputa no sul do mar da China, conduziu o país a aceitar políticas de risco a fim de mudar a dinâmica deste jogo territorial. |