Modernidade industrial e cidades prisionais: estudo sobre a favelização urbana e as artes de fazer no Presídio Regional do Serrotão
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Desenvolvimento Regional BR UEPB Mestrado em Desenvolvimento Regional - MDR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1784 |
Resumo: | A presente dissertação de Mestrado analisa alguns aspectos relacionados à historicidade do surgimento das favelas e processos de favelização na cidade de Campina Grande, particularmente, a imbricação histórica das favelas urbanas com as favelas que efetivamente se constituem nos sistemas de presídio. Parte-se da premissa de que o sistema presidiário promove a reprodução da fevelização em seu interior, ampliando e tornando mais complexa a luta pela sobrevivência e as desigualdade nas relações de poder. A problemática colocada é como os detentos do Presidio Regional do Serrotão ressignificaram seu espaco interno como favela? O objetivo é analisar as artes de fazer no Presídio Regional do Serrotão, a partir da investigação de como os presidiários produzem no sistema e espaços de poder os códigos de ordem e sociabilidadeque regem a luta pela sobrevivênvia no presídio. Nos apropriamos de experiências metodológicas conferidas pela descrição densa e pela genealogia da história, buscando num primeiro momento observar a gênese das tendências controladoras, entre o sanitarismo médico e as prisões judiciais, constituídas entre eugenismo e leis dos pobres, para num segundo momento relacioná-las às recepções entre as elites e o contexto industrial em que foram colocadas em prática, de modo a promover a segregação dos pobres para áreas que se tornaram conhecidas como favelas e as suas materializações dentro de um planejamento urbano em que o pobre é excluído e, especificamente, no interior de espaços e fazeres próprios do sistema prisional. Para a análise foram utilizadas fontes secundárias, tais como estudos sobre modernidade, cidades, poder, sistemas de controle, e presídios; e fontes primárias, tais como jornais, publicações de órgãos governamentais e entrevistas. Concluindo disso que os movimentos de segragacao das estruturas prisionais, como dos pobres dos centros urbanos, se desenvolvem gestionados por teorias medico-jurídicos, mas também pelas resistências a estas, largamente utilizadas dentro e fora das prisiões. |