Paradiplomacia em tempos de crise: a política externa do Consórcio Nordeste na pandemia de Covid-19 (2019-2022)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA Brasil UEPB Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5148 |
Resumo: | Esta dissertação parte da compreensão de que o Consórcio Nordeste atuou como um ente paradiplomático, efetuando relações e uma política internacional para o combate à pandemia de COVID-19. Portanto, trata-se de um estudo de caso que analisa a política externa deste ator nordestino durante o período de 2019 a 2022, a partir das negociações em torno da aquisição de insumos sanitários, bem como da atuação de seu Comitê Científico (C4NE). A teoria dos jogos de dois níveis de Putnam e a discussão conceitual do termo ‘paradiplomacia’ compõem o marco teórico. Os resultados apontam que a organização nordestina atuou como uma caixa de ressonância da OMS, funcionando como um representante local das práticas globais recomendadas pela autoridade sanitária. A paradiplomacia foi evidente ajudando os estados e os municípios, enquanto o então governo federal não estava totalmente envolvido. A política externa do Consórcio também se caracterizou por relações diretas com entidades estrangeiras e organismos internacionais, como a empresa Pulsar e o Instituto Gamaleya. Essas iniciativas foram realizadas em resposta à inércia e aos entraves impostos pelo governo federal da época, que frequentemente dificultava ou atrasava os processos de importação essenciais para a gestão da pandemia. |