Variação lexical no gênero "carta argumentativa"
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Humanidades - CH Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3100 |
Resumo: | Os marcadores conversacionais constituem sinais que amarram o texto enquanto estrutura de interação interpessoal e asseguram o desenvolvimento continuado do diálogo, frequentemente operando como dêiticos discursivos que pontuam o texto conversacional. São em sua maioria desprovidos de conteúdo semântico e papel sintático, e irrelevantes na interpretação do tópico; contudo, não deixam de ser imprescindíveis e recorrentes na construção do discurso oral. Porém, este recurso que geralmente é usado na oralidade tornou-se uma constante nas produções textuais, escritas, desenvolvidas por alunos do nono ano de uma escola pública em Puxinanã/PB. Por esse motivo, a presente pesquisa tem como objetivo geral investigar as práticas de uso lexical desses alunos em textos argumentativos em relação ao uso dos marcadores conversacionais. E no plano específico, o nosso objetivo é elaborar estratégias didáticas para amenizar o uso desses recursos linguísticos em textos que exigem o uso formal da língua, como a carta argumentativa.Para nortear esta pesquisa-ação consideramos a seguinte hipótese: em uma escola pública, no município de Puxinanã-PB, os marcadores conversacionais são usados em textos de forma aleatória porque os alunos não percebem que tais registros são inadequados para prática de textos formais. Para materializar esse estudo utilizamos a metodologia da sequência didática de Dolz e Schneuwly (2004) e usamos os seguintes procedimentos: reflexão inicial sobre o gênero “carta argumentativa”; uma proposta de produção inicial; identificação dos tipos de marcadores conversacionais usados nos textos dos alunos; proposta de intervenção através de três módulos para amenizar o uso desses registros; proposta de produção final e análise dos resultados. Como suporte teórico para nortear esta pesquisa levamos em consideração os estudos dos PCN de Língua Portuguesa (1997), as concepções sobre o uso da língua de Urbano (1999), Bortoni-Ricardo (2004), Marcuschi (2007), entre outros. A análise dessa prática observou que o aluno faz uso de marcadores conversacionais de forma acentuada em seu texto, às vezes influenciado pela mídia, em outras, de forma aleatória o qual foi minimizado após a execução dessa sequência didática. |