A prática das equipes de saúde do sistema prisional sobre a detecção e acompanhamento dos casos de tuberculose
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3354 |
Resumo: | Introdução: No ambiente prisional as doenças infectocontagiosas, em especial a tuberculose, permanecem como problemática de grande impacto e de difícil controle, o que favorece o adoecimento e desfechos desfavoráveis, por isto a tuberculose deve ser incorporada nas linhas prioritárias e compor a organização do trabalho das equipes nos presídios, valorizando aspectos do cuidado integral. Objetivo: Conhecer a prática dos profissionais da equipe de saúde prisional sobre o processo de detecção e acompanhamento de casos de tuberculose. Metodologia: Estudo descritivo exploratório, com abordagem qualitativa. Para a coleta de dados utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado, que possibilitou explorar as ações de controle da tuberculose realizadas nas unidades penitenciárias pelos profissionais das equipes. A coleta ocorreu no período de julho de 2017 a janeiro de 2018 nas dependências do presídio e as entrevistas duraram em média 10 minutos. Os discursos foram analisados a luz da hermenêutica dialética, a união dessas duas perspectivas proporcionou a compreensão dos significados dos sentidos, possibilitando a interpretação do contexto sócio-histórico do trabalho da equipe de saúde no processo de detecção e acompanhamento do sujeito apenado com tuberculose. Resultados: Diante da análise dos discursos observou-se fragilidades nas práticas dos profissionais sobre a organização das atividades colaborativas ao diagnóstico precoce, na realização de atividades conjuntas entre profissionais da saúde e segurança e no fortalecimento dos apenados quanto a identificação dos sintomas e sobre o acompanhamento dos casos os profissionais apresentaram compreensão quanto às ações que incorporam os cuidados dos casos de tuberculose, no entanto, as rotinas de controle da tuberculose são realizadas com limitações e os argumentos para justificar a prática permeiam desde as questões de segurança às relacionadas com a alta demanda de atendimentos, e com isso colaboram para a pouca efetividade no controle da doença e nos tratamentos encerrados por cura. Considerações finais: O controle da tuberculose nos ambientes prisionais é reflexo das ações realizadas pelas equipes de saúde, sua prática incompleta ou inadequada colabora para a permanência de altas prevalências de tuberculose nos presídios, desse modo, para favorecer a condução das estratégias é importante considerar às questões relativas ao encarceramento, e não somente a condição do indivíduo, e com o intuito de ampliar as oportunidades de controle da doença deve-se estimular as equipes e os demais profissionais da unidade prisional a desenvolverem atividades conjuntas que possam contribuir para um efetivo controle da TB dentro e fora das prisões. |