Utilização dos serviços de saúde e qualidade de vida entre portadores de diabetes
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3408 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar a utilização dos serviços de saúde por portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 e o impacto da doença na qualidade de vida destes indivíduos. MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo os 344 portadores de diabetes mellitus tipo 2 cadastrados na atenção primária a saúde de município de pequeno porte do nordeste brasileiro. A variável dependente foi a Utilização dos Serviços de Saúde (USS) e as independentes foram as características sócio-econômico-demográficas e clínicas de pacientes diabéticos, e as relacionadas aos comportamentos em saúde (práticas pessoais de saúde e processo do cuidado médico). Foi utilizada a análise de árvore de decisão por meio do Algoritmo Chi-squared Automatic Interaction Detector (CHAID) para explicar o perfil de USS pelos diabéticos. RESULTADOS: A maioria da população utilizou os serviços de saúde com regularidade (n= 226, 65,7%), e apresentou um baixo impacto do diabetes na qualidade de vida (n= 275, 79,9%). As variáveis mais importantes para compreender a utilização dos serviços de saúde de forma regular entre os diabéticos foram: renda mensal familiar baixa (p< 0,001), sexo femino (p < 0,001), estado civil sem companheiro (p = 0,023) e domicílio próprio (p = 0,008). CONCLUSÃO: O presente estudo comprovou que mais da metade dos portadores de DM investigados utiliza regularmente os serviços de saúde, o que acarretou em um baixo impacto da doença na qualidade de vida também da maioria da população diabética do município. Porém, ainda evidenciam-se falhas no acesso adequado a exames essenciais, e deficiências na realização de ações que promovam um estilo de vida saudável nesta população. |