O desfiar da memória em "Minha guerra alheia" de Marina Colasanti
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2733 |
Resumo: | Este trabalho analisa a obra Minha guerra alheia, de Marina Colasanti, que se caracteriza por uma escrita memorialística centrada nos seus dez primeiros anos, vivenciados na colônia italiana na África, Eritreia, e na Itália. Analisaremos as suas memórias a partir do contexto histórico e político relativo ao período do governo fascista e à Segunda Guerra Mundial. A infância é fio condutor das memórias da escritora que dialoga com o passado sob o olhar da maturidade. No primeiro capítulo, abordaremos a presença do Fascismo na vida da família da autora, principalmente o engajamento do pai de Marina Colasanti que era fascista. Abordaremos a educação promovida pelo Estado italiano através das organizações infanto-juvenis fascistas. E o cotidiano da criança durante a guerra. No segundo capítulo, trazemos a discussão relativa à memória como espaço de recordação. Estudamos as memórias relacionando com a escrita de si. E no terceiro capítulo, estudamos a escrita memorialística através do lugar social, analisando também o protagonismo do pai e o papel secundário da mãe nas memórias da escritora Marina Colasanti. |