Idosos em contextos rurais: Avaliação sobre os serviços de saúde e prevalência de transtornos mentais comuns

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Victoria Rayane Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4291
Resumo: Esta dissertação teve por objetivo geral analisar as vulnerabilidades em saúde de pessoas idosas residentes em cidades rurais a partir da avaliação sobre os serviços de saúde e da prevalência dos Transtornos Mentais Comuns. Para tanto, foram realizados dois estudos, conforme os respectivos objetivos específicos: 1) Analisar a avaliação de pessoas idosas residentes em cidades rurais sobre os serviços de saúde; 2) Analisar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns em pessoas idosas residentes em cidades rurais. Participaram 202 idosos com idades igual ou superior a 60 anos. No primeiro estudo, foram utilizados como instrumentos um Questionário sociodemográfico e o Questionário de Avaliação dos Serviços de Saúde. Já no segundo estudo, utilizou-se um Questionário sociodemográfico e a escala Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva e bivariada. No primeiro estudo, os participantes avaliaram aspectos relativos à Organização, Vínculo e Atendimento, Resolutividade, Referência e Contra referência e ações de Prevenção realizadas nos serviços de saúde. A maioria dos participantes possui baixa renda familiar e até cinco anos de escolaridade. Os participantes avaliaram positivamente os serviços de saúde, sobretudo em relação às dimensões vínculo e atendimento. Contudo, estes serviços ainda apresentem fragilidades relativas à disponibilidade de medicamentos, de equipamentos necessários para o atendimento e de exames. Segundo os idosos, os profissionais de saúde não procuram saber sobre suas condições de vida, as quais colaboram para a disponibilidade ou não de recursos necessários para cuidado da própria saúde. No segundo estudo, foi identificada uma prevalência de 25,7% (52 idosos) de TMC. A prevalência de TMC foi maior entre as mulheres idosas quanto comparada aos homens (x^2 =11,241; p=0,000). Em sua maioria, as pessoas idosas afirmaram vivenciar situações de estresse com frequência. A maioria dos idosos com TMC afirmaram que procuraram atendimento médico nos últimos seis meses em razão dos sintomas apresentados. Contudo, estes não receberam qualquer encaminhamento para atendimento psicológico ou psiquiátrico. Os resultados evidenciados nos estudos apontam para elementos individuais, sociais e programáticos que perpassam os processos de saúde, doença e cuidado dos idosos de cidades rurais.