Avaliação da degradação da oxitetraciclina em água, usando fotocatálise heterogênea combinada com energia solar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Leandro Santos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4763
Resumo: Os fármacos são classificados como contaminantes emergentes e quando lançados sem pré-tratamento (de forma direta), mesmo que em baixas concentrações, tendem trazer riscos à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Entre os fármacos com alto risco potencial estão os antibióticos, dentre esses encontra-se a oxitetraciclina (OTC). A presença desse fármaco, em ambientes aquáticos, é uma grande preocupação, visto que apresentam um grande potencial que pode causar efeitos adversos a saúde humana e animal. Diante disso, se faz necessário a aplicação de métodos eficientes para remoção desse tipo de poluente em solução aquosa. Os processos oxidativos avançados (POAs) vem sendo muito utilizados na degradação desses compostos. Entre os POAs encontra-se os processos fotocatalíticos que, quando aplicados de forma correta podem degradar tais contaminantes. Sua aplicação, associada a semicondutores, acelera a degradação de estruturas complexas de contaminantes. O objetivo desse trabalho foi analisar a degradação de efluentes contendo oxitetraciclina (OTC), através de fotocatálise heterogênea, ativada por dióxido de titânio, assistida por radiação ultravioleta (UV) solar. O processo foi aplicado com e sem oxigenação. A quantificação da OTC, ocorreu durante e após o processo, através do método colorimétrico. Foram avaliados a influência do pH no meio reacional, carga do catalisador TiO2 e concentração inicial da OTC. No processo executado com oxigenação foi alcançada uma degradação da oxitetraciclina de 99% em 60 minutos. No entanto, sem oxigenação, a degradação foi de 84%, em um tempo de 90 minutos. Nos dois casos, com e sem oxigenação, os resultados demonstraram grande potencial para degradação da oxitetraciclina, contribuindo assim, como um tratamento viável para efluentes contendo tal contaminante