Violência e religião no Sul da Ásia: a supressão dos povos Rohingya em Mianmar (2011-2021)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Viegas, Larissa de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5065
Resumo: Os rohingya constituem uma minoria étnica, linguística e religiosa concentrada majoritariamente no estado de Rakhine, no Mianmar, adeptos do Islamismo Sunita, são distintos em muitos aspectos da maioria da população do país que é composta em sua maioria por budistas. Tais fatos desencadearam conflitos etnorreligiosos, resultando em um dos maiores e ininterruptos conflitos de todos os tempos desde o ano de 2011. A vida política contemporânea em Mianmar iniciou com a luta pela independência e despertou um forte sentimento nacionalista, acentuando-se pela relação traumática com os invasores japoneses, que ocuparam o país durante vários anos e em cuja oposição a elite política birmanesa foi moldada. Posto isto, o objetivo principal deste trabalho é analisar como a violência religiosa vem expondo o povo rohingya a um ininterrupto conflito político-religioso, baseando-se na problemática: “de que forma a religião intensifica a violência no conflito com os rohingya? ”, partindo da hipótese que a perseguição à minoria rohingya está fundamentada no uso político da religião. Para tanto, utilizou-se de metodologia qualitativa e estudo de caso, com características de pesquisa exploratória, adotando uma perspectiva hipotético-dedutiva. Em casos como o de Mianmar, o método histórico auxilia na compreensão de todos os fatores e a evolução dos conflitos e disputas políticas e religiosas pela ascensão ao poder que culminou em dois golpes militares (1962 e 2021). A pesquisa possui, ainda, a bibliografia como técnica de análise, valendo-se de análises documentais.