Tratamento biológico conjugado de lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dantas, Gabriely Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4107
Resumo: Lixiviado de aterro sanitário é um resíduo líquido detentor de elevadas concentrações de matéria orgânica e inorgânica, nitrogênio amoniacal, entre outros contaminantes que podem causar efeitos adversos ao meio ambiente. Em vista às suas características químicas, o lixiviado necessita de tratamento adequado antes do seu lançamento em corpos receptores. Uma das alternativas empregada é o tratamento conjugado de lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicabilidade do tratamento conjugado de lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico em um sistema constituído de reator UASB, filtro biológico percolador (FBP) e reator anóxico (RA). O substrato utilizado para alimentação do reator UASB consistia da mistura de 97% de esgoto doméstico com 3% de lixiviado de aterro sanitário (percentagem em volume). A operação do sistema experimental foi dividida em duas fases para avaliar o efeito da adição de oxigênio no processo de nitrificação, a primeira com duração de seis meses e a segunda de dois meses. As eficiências médias de remoção, para o sistema de tratamento, da demanda química de oxigênio total (DQOtotal), demanda química de oxigênio filtrada (DQOfiltrada) e nitrogênio amoniacal (N-NH4^+) foram de 82, 63 e 16% e de 80, 66 e 50%, nas fases 1 e 2, respectivamente. Constatou-se que a aeração forçada no filtro biológico percolador durante a fase 2 possibilitou maior eficiência no processo de nitrificação, propiciando remoção de 50% de nitrogênio amoniacal.