O meio ambiente entre a securitização e a politização: praticabilidades e limites da securitização das mudanças climáticas pela União Europeia
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Relações Internacionais BR UEPB Mestrado em Relações Internacionais - MRI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2058 |
Resumo: | Nas duas últimas décadas, a elevação das temperaturas globais se tornou uma das mais proeminentes temáticas ambientais, ainda que entremeada por controvérsias quanto a suas causas, intensidade e impactos sobre a civilização. A possibilidade de tal problema colocar em risco a existência humana e os níveis de desenvolvimento alcançados motivou a União Europeia, em 2008, a reconhecê-lo como uma ameaça existencial, conferindo-lhe uma dimensão securitária. O presente estudo analisa esse processo, que a Escola de Copenhague define como securitização, com o objetivo de discutir os potenciais e limites de tal tratamento quando aplicado ao setor ambiental. Para tanto, o caso europeu foi mapeado, em cotejo com o contexto histórico-político e a teoria de Relações Internacionais, através de seus discursos e da documentação pertinentes, inclusive da produção midiática. Tendo como ponto de partida o estabelecimento de um paralelo entre a perspectiva tradicional e a ampliada de segurança, buscou-se identificar as razões e condições que levaram o consórcio estatal europeu a securitizar as mudanças climáticas; os eixos norteadores de sua retórica e as implicações que daí derivaram. A análise desse conjunto de fatores subsidia a reflexão sobre a melhor racionalidade para lidar com a questão: se a política ordinária que prioriza práticas voltadas para a prevenção e cooperação ou se a abordagem de segurança fundamentada em medidas urgentes e excepcionais. |