Qualidade de vida de pacientes hipertensos e hipertensodiabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rego, Ana Raquel de Figueiredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Saúde Pública
BR
UEPB
Mestrado em Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1693
Resumo: Objetivos: Avaliar a qualidade de vida (QV) de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e pacientes com Hipertensão e Diabetes. De forma específica objetivou-se descrever os dados das variáveis sociodemográficas, econômicas, hábitos de vida e dados relacionados à saúde dos pacientes em estudo; verificar se existem diferenças de Qualidade de Vida entre pacientes com Hipertensão pacientes com Hipertensão e Diabetes; relacionar os dados sociodemográficos, econômicos, de hábito de vida e relativos à saúde com os escores de QV do SF-36. Material e método: Trata-se de estudo quantitativo, transversal, com coleta de dados primários (obtidos de junho a dezembro de 2010), com análise descritiva, analítica e comparativa. Desenvolvido no Serviço Municipal de Saúde de Campina Grande-PB, foi coletada uma amostra de conveniência de 299 pacientes hipertensos/diabéticos cadastrados no HiperDia da instituição. A amostra foi dividida em dois grupos conforme apresentassem Hipertensão (n 234) e/ou Hipertensão e Diabetes (n 65). Submeterem-se os resultados à análise estatística comparativa utilizando o teste de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis. Resultados: Os hipertensos apresentaram maiores escores de QV que os hipertensodiabéticos, exceto para os domínios Dor, Estado Geral de Saúde e Aspectos Emocionais. Encontrou-se diferença de QV para os dois grupos quanto a gênero e prática de atividade física. Escolaridade e tempo de diagnóstico foram significativos somente no grupo de hipertensos. Conclusão: A QV está mais afetada nos pacientes hipertenso-diabéticos. O gênero feminino apresenta piores escores de QV. A prática de atividade física está relacionada a melhores escores de QV. Níveis maiores de escolaridade e tempo menor de diagnóstico da doença sugerem melhores escores de QV nos hipertensos.