Bioatividade de extratos vegetais sobre os diferentes estágios do ciclo de vida de Aedes (Stegomyia)aegypti (L.1762)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Candido, Lafayette Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Tecnologia Ambiental
BR
UEPB
Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental - MCTA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1857
Resumo: Aedes aegypti é o principal responsável pela transmissão dos vírus da dengue e febre amarela. O desenvolvimento de resistência aos inseticidas sintéticos e sua toxidade levam à busca de novos métodos como, por exemplo, a utilização de extratos vegetais. Neste sentido, o presente trabalho avaliou os efeitos dos extratos de Cnidosculos phyllacanthus, Coutarea hexandra e Ricinus communis sobre os diferentes estágios do ciclo de vida do A. aegypti. Os testes de bioatividade vegetal foram realizados em sala climatizada a 26°C±2ºC e fotofase de 12 horas. Utilizaramse os extratos brutos do caule de C. phyllacanthus e C. hexandra, concentrados em evaporador rotativo e a semente para obtenção do óleo de R. communis e C. phyllacanthus. Nos bioensaios foram avaliados os efeitos larvicida, pupicida e adulticida desses produtos em função de diferentes concentrações e do tempo de exposição. O efeito sub letal, ovicida e de repelência de oviposição dos extratos vegetais foi realizado utilizando as concentrações letais do teste larvicida (CL50 e CL90). A repelência de superfície impregnada com os produtos vegetais foi feito com as dose de 0,5 mg/cm2 e 2 mg/cm2, no período de 8 horas. Os dados de mortalidade foram submetidos à Análise de Probit para a determinação das (CL50 e CL90). As médias referentes à preferência para oviposição em múltipla escolha foram comparadas pelo teste de Friedman (P<0,05) e sem chance de escolha pelo teste de Kruskal-Wallis (P<0,05). Os óleos vegetais de C. phyllacanthus e R. communis demonstraram maior eficiência no controle larval com CL50 = 0,55ml e CL90 = 3ml e CL50 = 0,05ml e CL90 = 0,50ml. No teste com pupas, verificou-se efeito toxico de todos os produtos com valores significativos das (CL50 e CL90) após 24 e 48 horas de exposição. Para o efeito Sub Letal e adulticida as concentrações de C. phyllacanthus (óleo) agiram mais efetivamente sobre inseto. Todos os produtos através dos valores IOA demonstraram ação repelente na oviposição de A. aegypti, porém, as concentrações dos extratos indicaram pouca atividade ovicida. Os óleos vegetais de C. phyllacanthus e R. communis demonstraram maior potencialidades no controle dos diferentes estágios do ciclo de vida desse vetor.