(Não) pertencimento: territorialidades e desterritorialização em fronteiras perdidas e passageiros em trânsito, de José Eduardo Agualusa
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4090 |
Resumo: | As obras Fronteiras Perdidas: Contos para viajar (1990) e Passageiros em Trânsito (2006) constituem uma viagem literária através do tempo-espaço da colonização e um para além dele. As narrativas desconstroem versões oficiais da história angolana, rompendo com a linearidade historiográfica tradicional recontando fatos com adicionais de elementos desconhecidos. Nossos estudos seguem um olhar voltado a Literatura Africana de Língua Portuguesa com objetivo de analisar nas obras em estudo, não só, as consequências do processo de colonização, mas fazer a distinção entre espaço e território para o entendimento do processo de desterritorialização por qual passam os personagens, além de destacar as dificuldades vivenciadas em meio às guerras civis e as características da falta de pertencimento que marcam a identidade desses personagens. Dessa forma, a ideia de uma comodidade, porto seguro das identidades será desfeita e a fluidez e os movimentos identitários serão considerados. Permanecer ou sentir-se parte de um lugar torna-se uma escolha ou uma consequência que fará com que os sujeitos se refaçam à medida que novas situações vão acontecendo em suas vidas. Versam na construção desta tese perspectivas teóricas seguidas por diferentes autores, entre eles estão: Bauman (2011), Bhabha (2013), Deleuze (2011), Glissant (2005), Haesbaert (2007) e Augé (1994). |