Morbimortalidade em crianças e adolescentes vítimas de acidentes automotivos
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3131 |
Resumo: | Objetivo: Estudar a morbimortalidade decorrente de acidentes automotivos em crianças e adolescentes. Material e métodos: Um primeiro estudo consistiu de uma revisão sistemática da literatura em quatro bases de dados (Scielo, Medline, Scopus e Web of Science) envolvendo artigos relacionados à associação entre condições socioeconômicas e ambientais e acidentes automotivos envolvendo crianças e adolescentes. Também foi desenvolvido um estudo seccional no Instituto Médico Legal de Campina Grande-PB, coletando informações de crianças e adolescentes, de suas lesões e dos acidentes no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2011. Aplicou-se estatística descritiva e inferencial (α=5%). Resultados: Na revisão sistemática, dos 748 artigos identificados, 28 foram considerados elegíveis inicialmente e, desses, 6 atenderam aos critérios de inclusão. Apesar das fragilidades metodológicas identificadas, verificou-se associação entre fatores socioeconômicos individuais e/ou contextuais e acidentes automotivos. No estudo seccional, dos 1613 prontuários analisados, 232 (14,4%) eram referentes a crianças e adolescentes vítimas de acidentes automotivos. As lesões na cabeça ocorreram com maior frequência em crianças com idade entre 0 e 4 anos (53,8%, RP = 5,065) e pedestres (30,4%, RP = 2,039), enquanto as lesões faciais e maxilofaciais foram identificadas em maior proporção entre as vítimas do sexo feminino (31,1%, RP = 0,489). Conclusões. Existe evidência de associação positiva entre baixa condição socioeconômica individual (renda, educação, desemprego) ou do contexto (privação social, mortalidade infantil, iniquidade de renda, violência) e a morbimortalidade decorrente dos acidentes automotivos. Os acidentes envolvendo motociclistas são mais prevalentes, afetando adolescentes masculinos de 15 a 19 anos, com maior frequência das lesões localizadas na cabeça e na face. |