Imagens metafóricas da transitoriedade da existência no Eclesiastes
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2444 |
Resumo: | O objetivo desta dissertação é analisar as imagens metafóricas da morte no livro bíblico Eclesiastes, de autoria de Qohélet (ficcionalmente identificado como Salomão), buscando estabelecer uma compreensão hermenêutica que privilegie a poeticidade do texto, evidenciando, desta maneira, a relação entre teologia e literatura. Com esse objetivo, propõe-se a análise de algumas teses. No primeiro capítulo, acerca da Bíblia enquanto obra literária, o levantamento de dados histórico-literários estabeleceu-se através de autores como: Alter e Kermode (1997) e (2007); Auerbach (2013); Bloom (2009); Campos (1991) e (2000); Frye (2004) e (2013); Líndez (1999); Magalhães (2009); Ricoeur (1994, 2005, 2006, 2013) dentre outros. No segundo capítulo, prioriza-se o tema da existência e morte na Tanakh e articula-se o texto bíblico com as teses e reflexões de autores como: Gabel e Wheeler (2003); Gallazzi, et al, (1998); Wolff (2007) dentre outros. Por último, no terceiro capítulo, discorre-se sobre: Imagens metafóricas da morte. Neste ponto, observa-se que a obra (Eclesiastes) é marcada pelas reflexões existenciais feitas por Qohélet a partir de observações da transitoriedade da vida humana em seu cotidiano. O exame da vida e da existência, feito por Qohélet, o fez sentir a fragilidade de todo projeto humano. A tradição com sua doutrina retributiva não o convencem, pois a avaliou e constatou sua inveracidade. A única realidade que consegue enxergar é a de que ímpios e justos são tratados igualmente e que, todos, não passam de animais e como tais seres finitos, portanto, têm apenas um destino em comum: a morte. Afinal, o ser humano é “hevel” (vento), que é demonstrado através de imagens metafóricas, as quais percorrem, através de uma rede, toda a narrativa. |