Limites e possibilidades da participação no Programa “Um milhão de cisternas”
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2973 |
Resumo: | O presente trabalho busca discutir a natureza da participação social no Programa de Formação e Mobilização para Convivência com o Semiárido - Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). Para tal, discute-se como a questão da água tem permanecido na agenda de desenvolvimento do semiárido e de que forma o P1MC vem sendo apresentado como uma alternativa de democratização da água na região. Foi investigado o processo de implantação do P1MC em três municípios do semiárido paraibano: Patos, São José de Espinharas e Malta. Os três municípios estão localizados no raio de ação da Ação Social Diocesana de Patos (ASCP) que atua na região como uma Unidade Gestora Microrregional (UGM) do P1MC (PB-03). Foram entrevistadas vinte famílias com o objetivo de apreender de que forma os beneficiários participam do programa no nível local e como as famílias percebem o processo participativo. Verificou-se que a participação esteve reduzida a um caráter formal, procedimental, na medida em que o processo não se deu como reflexo de um trabalho de compartilhamento de ideias e objetivos, mas como uma obrigação a ser cumprida para se adquirir a cisterna. Caracterizando, assim, uma participação subalternizada, de caráter protocolar. Notou-se também que as cisternas não têm sido suficientes para suprir as necessidades de parte das famílias entrevistadas, ao passo que a distribuição de água por carro-pipa continua sendo uma prática comum no cotidiano de parte das comunidades estudadas. Contudo, a cisterna tem diminuído a dependência das famílias e promovido uma autonomia hídrica relativa. |