Análise de captura de Anomalocardia brasiliana (GMELIN, 1791) em um estuário do Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Jéssica de Oliveira Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3325
Resumo: Os estuários constituem zonas de transições ou ecótonos considerados um dos ambientes costeiros mais importantes, pois, são vistos biologicamente e ecologicamente como as áreas mais produtivas da Terra. Abrigam diversidade de organismos, que na sua maioria são capturados pelas populações humanas para fins alimentícios e comerciais, a exemplo dos moluscos. Assim, objetivou-se analisar técnicas de capturas do marisco, A. brasiliana pelos catadores do estuário do rio Mamanguape (ERM), Paraíba, Brasil, em relação à seletividade, produtividade e eficiência, comparando o, sob a influência dos movimentos das marés. Os dados qualitativos foram obtidos pela técnica de observação participante não-membro, em que os catadores foram acompanhados nos períodos de maré de Sizígia e de Quadratura. A cada mês de coleta foram utilizados pelo menos quatro dias de coleta. A produção total de mariscos sem as valvas foi de 608,3 kg, deste total, 400 kg foram obtidos por meio da técnica do jereré, e 208kg, para técnica manual. As CPEUs (captura por unidade de esforço) das técnicas tiveram uma diferença significante (P<0,001). Quanto à seletividade não houve diferenças significativas entre as técnicas, mas entre as marés (P<0,001) independente das técnicas de captura realizada. O uso da técnica jereré foi mais eficiente, a que apresentou produção diária equivalente ao dobro da manual. Quanto à relação das marés e a produção em kg, as coletas realizadas nas marés de Sizígia apresentaram um maior rendimento de peso do marisco sem a valva, confirmando informações relatadas pelos marisqueiros(as).