A relativa autonomia profissional do/a assistente social: mediações subjetivas e objetivas para seu exercício
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2901 |
Resumo: | A discussão da relativa autonomia profissional do/a assistente social assume uma centralidade no debate desse estudo. Tem como referência os rebatimentos das transformações no mundo do trabalho para o campo de atuação profissional, problematizando a dupla precarização do trabalho profissional e, apontand o os fortes impactos da conjuntura atual para o exercício da relativa autonomia profissional do/a assistente social. Apresenta como principal objetivo analisar a relativa autonomia a partir da relação entre parâmetros legais e formais da profissão e as condições objetivas do trabalho profissional. Como síntese, articulou as mediações subjetivas e objetivas que delineiam a efetivação prática no cotidiano de trabalho profissional. O processo investigativo do estudo teve como orientação o método crítico dialético operacionalizado através de um levantamento bibliográfico e documental com a finalidade de apreender/visualizar como a relativa autonomia se revela nos parâmetros legais e formais da profissão e nas condições objetivas. Para subsidiar esta discussão analisou-se o Código de Ética Profissional e a Lei de Regulamentação Profissional vigentes e os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social e de Saúde. Os dados coletados evidenciam que é preciso avançar na problematização das competências e atribuições profissionais, considerando o movimento da realidade objetiva. Nesta direção a leitura crítica da realidade é fundamental e precisa ser transversal a todas as ações profissionais. A síntese dessas informações possibilita afirmar que o exercício da relativa autonomia é mediado tridimensionalmente, dado que sua sistematização prescinde da projeção ético -política da profissão, da direção teórico-metodológica que orienta a formação crítica e a intervenção profissional e, sobretudo das ações e estratégias construídas coletivamente que permitem qualificar as respostas profissionais problematizando as demandas reais e potenciais da população usuária. Afirmar a relativa autonomia é um componente de resistência do Serviço Social frente ao cenário da ofensiva neoconservadora do capital. |