Adesão ao tratamento da tuberculose: Aspectos da vulnerabilidade individual e social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Temoteo, Rayrla Cristina de Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2319
Resumo: Elementos de vulnerabilidade individual e social podem interferir na adesão ao tratamento da tuberculose (TB), contextualizados no ambiente o qual o doente está inserido. Os marcadores de adesão, por sua vez, detectam precocemente vulnerabilidades na adesão ao tratamento de doentes com TB, por meio de escores, apresentando forte potencialidade para o monitoramento dessa adesão no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), aprimorando a vigilância de pessoas com TB. OBJETIVO: Verificar aspectos de vulnerabilidade individual e social relacionados ao diagnóstico e a potencialidade de adesão ao tratamento da tuberculose, em Campina Grande – Paraíba. MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo, com recorte transversal, de abordagem quantitativa realizado com 39 doentes com tuberculose, em tratamento há no mínimo 30 dias, no município de Campina Grande, no ano de 2015. Foram incluídos como participantes da pesquisa casos de tuberculose em tratamento, diagnosticados no período de setembro de 2014 a fevereiro de 2015. Realizadas análises descritivas (frequências absolutas, relativas, e gráficos boxplot), para visualizar a dispersão dos dados e análise fatorial de correspondência múltipla, para evidenciar similaridades entre os dados. RESULTADOS: O menor potencial para adesão ao tratamento da tuberculose foi evidenciado por respostas desfavoráveis a quesitos como: impacto da tuberculose sobre o trabalho, concepção sobre a causalidade do processo saúdedoença e trabalho (condição empregatícia). Diagnóstico estabelecido em período superior a 30 dias, falta de apoio ao tratamento no trabalho (ou desemprego), reação negativa diante do diagnóstico, impacto negativo sobre a vida e falta de apoio familiar, foram também aspectos que podem potencializar a vulnerabilidade a não adesão ao tratamento da tuberculose. CONCLUSÃO: O sucesso do tratamento está condicionado à complexidade de cada caso, considerando o ambiente familiar, profissional e social (vulnerabilidades individual e social). A intersetorialidade das ações visa encontrar facilidades na resolução dessa problemática. A utilização do instrumento foi importante para evidenciar marcadores em baixo potencial de vulnerabilidade à adesão ao tratamento da tuberculose, evidenciando quais deles necessitam de intervenção, recomendando-se sua utilização na APS para o monitoramento da adesão ao tratamento da TB.