Tecnologia assistiva no ensino de Matemática para um aluno cego do Ensino Fundamental: Desafios e possibilidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Salvino, Ligiane Gomes Marinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2906
Resumo: O ensino de matemática voltado para os alunos com necessidades educacionais especiais, alunos com ou sem deficiência, e que responde a tais necessidades, constitui o pressuposto da educação matemática inclusiva. Assim, objetivo principal deste estudo foi o de investigar o uso de recursos de tecnologia assistiva no ensino de matemática para um aluno com cegueira adquirida, matriculado no ensino fundamental, em uma escola pública situada no sertão da Paraíba. Para tanto, utilizamos uma abordagem qualitativa, seguindo o delineamento e o rigor metodológico de um estudo de caso. Esta investigação analisou as dificuldades do aluno cego, observou as práticas do professor de Matemática e da professora do Atendimento Educacional Especializado - AEE - e criou produtos de tecnologia assistiva que podem mediar os processos de ensino e de aprendizagem dos conteúdos matemáticos com alunos com cegueira. Os dados foram coletados mediante entrevistas, observações diretas e observações participantes, com intervenções didáticas voltadas para um ensino de matemática inclusivo. A discussão dos dados se baseou na técnica de análise de conteúdo, da qual surgiram três categorias: Capacitação de recursos humanos e aquisição de recursos materiais: garantia da inclusão escolar de José?; Pseudo-inclusão: negação à deficiência de José; José e a matemática: uma relação possível. A primeira categoria discutiu sobre a importância da formação do professor e o suporte dos materiais didáticos acessíveis; a segunda apresenta as ações equivocadas que negam a deficiência de José; e a terceira categoria aborda os produtos criados e aplicados no ensino de matemática de José. Os resultados apontaram que a formação do professor, a disponibilidade de materiais didáticos acessíveis, assim como o interesse, a intenção, o desejo de fazer diferente do professor são imprescindíveis para o processo de inclusão escolar. A negação é derivada de práticas exclusivas decorrentes da falta de formação, mas também da falta de interesse e de iniciativa. Por fim, constatou-se que o processo de leitura e escrita braile, o sorobã e as da Paraíba. Para tanto, utilizamos uma abordagem qualitativa, seguindo o tecnologias digitais são indispensáveis para a eficácia do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos matemáticos.