Dieta e carcinoma de células escamosas oral: um estudo caso-controle
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Epidemiologia e Promoção de Saúde BR UEPB Mestrado em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1941 |
Resumo: | O câncer é uma das principais causas de morte no mundo e a dieta tem sido reconhecida como tendo um papel importante na etiopatogênese do carcinoma de células escamosas de cavidade oral (CCEO). Neste estudo caso-controle de base populacional, investigou-se o risco de grupos alimentares para o desenvolvimento de CCEO, a partir de um questionário quantitativo de frequência alimentar (QQFA) previamente validado para uso no Brasil. Participaram 665 indivíduos, sendo 133 casos incidentes de CCEO, selecionados de hospitais de referência para o câncer na Paraíba e 532 controles, pareados por idade, gênero, localização geográfica e hábito de fumar. O consumo alimentar de casos e controles foi avaliado por grupos alimentares. Os valores da Odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados por regressão logística múltipla condicional e ajustada para os potenciais fatores de confusão. Verificou-se que o consumo de sopas (OR= 2,58; IC95%: 1,14-5,86), produtos lácteos (OR= 6,93; IC95%: 2,81-17,11) e bebidas não alcóolicas (OR= 8,59; IC95%: 3,36-21-96) apresentaram risco para a ocorrência de CCEO. O consumo intermediário de vegetais (OR= 0,48; IC95%: 0,22-1,04) e óleos e gorduras (OR= 0,37; IC95%: 0,17-0,79) atuou como fatores de proteção para o CCEO. Diante desses achados, os dados desta pesquisa sugerem que indivíduos que ingerem gordura animal, alimentos ricos em sal, carboidratos refinados e bebidas não alcoólicas apresentam maior risco para o desenvolvimento do CCEO. |