O rotacismo na produção oral e escrita de alunos do ensino fundamental
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Humanidades - CH Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRAS |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3714 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo descrever e analisar o rotacismo, processo fonológico no qual há uma troca da lateral alveolar /l/ pela vibrante simples/tepe [ɾ], observada na produção oral e escrita dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal em Caldas Brandão-PB. Como fundamentação teórica, utilizamos os estudos de Cagliari (2002), Cristófaro-Silva (2003), Bortoni-Ricardo (2006), Lamprecht (2012), quando das características fonético-fonológicas do rotacismo e sua transferência para escrita; bem como, no uso da consciência fonológica para sua amenização; Barbosa & Madureira (2015), no que tange à descrição fonético-acústica do rotacismo; dentre outros. Nossa metodologia é de cunho qualitativo (análise acústica do rotacismo nas produções orais dos alunos e verificação da transferência deste fenômeno para escrita de textos) e quantitativo (realização da técnica estatística Teste-T Bicaudal de Duas Amostras para verificação de diferenças entre as médias das produções orais e escritas de acordo com o fator de tonicidade silábica (silaba pretônica, tônica e postônica) e foi desenvolvida para ser aplicada em três etapas (Pré-instrução, Aplicação de uma proposta de intervenção e Pós-instrução). Todavia, em função da pandemia do COVID-19, só foi possível realizar a etapa Pré-instrução e desenvolver a proposta de intervenção. O corpus da pesquisa foi composto por doze informantes. Os dados orais foram obtidos através de leitura de frases-veículo produzidas pelos discentes contendo palavras-alvo passíveis de rotacismo. Esses dados foram gravados para posterior tratamento acústico do fenômeno. Os dados escritos foram extraídos de atividades como textos e ditados em que os discentes escreveram palavras-alvo também passíveis de rotacismo. Para a proposta de intervenção, desenvolvemos o rotAppcismo, um aplicativo para dispositivos móveis com atividades fonológico-educacionais que potencializam a consciência fonológica desses discentes acerca da temática em questão. Como resultados iniciais, os alunos realizam significativamente mais rotacismo na oralidade do que na escrita em sílabas tônicas e postônicas, e discretamente mais nas sílabas pretônicas. Esperamos que o uso do aplicativo como proposta de intervenção amenize o fenômeno do rotacismo na escrita dos alunos. Para trabalhos futuros (atualmente em desenvolvimento), o aplicativo está passando por atualizações nas quais pretendemos incluir atividades que potencializem a produção oral da comunidade discente. |